A GOVERNANÇA DE RISCOS
O Grupo Enel adota um modelo de governança de risco sustentado por pilares e uma taxonomia homogênea de riscos para a Companhia. A governança de riscos da Enel Américas é baseada em um conjunto estruturado e formalizado de órgãos que são definidos e atualizados periodicamente com base no evolução de seus negócios, da norma internacional de gestão de riscos ISO 31000: 20181 e o melhor práticas na matéria.
Os riscos são definidos em um catálogo de riscos que serve de referência para todas as áreas do Grupo Enel e para todas as unidades envolvidas nos processos de gestão e monitoramento. A adoção de uma linguagem comum facilita o mapeamento e representação abrangente dos riscos dentro do Grupo, permitindo identificar aqueles que impactam os processos do Grupo e os papéis das unidades organizacionais envolvidas em sua gestão.
As categorias são:
As subcatergorias estão divididas da seguinte forma:
Estratégicos:
Mudança climática: Risco associado a iniciativas estratégicas e operacionais inoportunas ou inadequadas para adaptação e mitigação das mudanças climáticas.
Ambiente Competitivo: Risco associado à evolução das tendências de mercado que podem afetar a posição competitiva do Grupo nos mercados, crescimento e rentabilidade.
Inovação: Risco associado à exploração tecnológica inadequada, análise errônea ou incompleta da incerteza, complexidade e viabilidade de projetos inovadores.
Desenvolvimento legislativo e regulatório: Risco associado a desenvolvimentos adversos no ambiente legislativo ou regulatório que não são prontamente identificados, avaliados ou geridos.
Tendências macroeconômicas e geopolíticas: Risco associado à deterioração das condições económicas e geopolíticas globais associadas a crises económicas, financeiras, políticas, sociais ou macroeconómicas.
Planejamento estratégico e alocação de capital: Risco associado a cenários que não captam tendências emergentes, comprometendo a implementação atempada de ações de mitigação.
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Governança e Cultura:
Cultura e ética corporativa: Risco associado à inadequada integração dos princípios de ética, diversidade e igualdade de oportunidades do Grupo nos processos e atividades empresariais.
Governo Corporativo: Risco associado a regras de governança corporativa ineficazes e/ou falta de integridade e transparência nos processos decisórios.
Partes interessadas: Risco de engajamento ineficaz com as principais partes interessadas no posicionamento estratégico da Enel em termos de sustentabilidade e objetivos financeiros, com possíveis efeitos adversos em sua reputação e competitividade.
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Tecnologia Digital:
Eficácia de TI: Risco associado ao suporte ineficaz do sistema de TI para processos de negócios e atividades operacionais.
Cyber Segurança: Risco derivado de ataques cibernéticos e roubo de dados sensíveis de empresas e clientes atribuíveis à falta de segurança em redes, sistemas operacionais e bancos de dados.
Digitalização: Risco de realizar processos de negócios ineficientes e incorrer em maiores custos operacionais associados à falta de digitalização no fluxo de trabalho, integração de sistemas e adoção de novas tecnologias.
Continuidade do Serviço: Risco associado à exposição dos sistemas IT/OT a interrupções de serviço e perda de dados.
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Financeiro:
Adequação da estrutura de capital e acesso a financiamento: Risco de que o índice de dívida/patrimônio líquido ou mix de dívida de curto e longo prazo do Grupo não seja adequado para apoiar a flexibilidade financeira, permitir fácil acesso a fontes de financiamento ou atingir metas de custo de empréstimos.
Taxa de juros: Risco associado a flutuações adversas nas taxas de juros que afetam a despesa financeira ou a mensuração do valor justo de ativos e passivos financeiros sensíveis.
Commodities: Risco associado a tendências adversas nos mercados de commodities, volatilidade de preços ou falta de demanda por matérias-primas e recursos naturais.
Taxa de câmbio: Risco associado a variações adversas nas taxas de câmbio que afetam os custos e receitas denominados em moeda estrangeira, a mensuração do valor justo de ativos e passivos financeiros sensíveis e a consolidação de subsidiárias com diferentes moedas contábeis.
Crédito e contraparte: Risco associado ao incumprimento de obrigações contratuais de pagamento e entrega, deterioração da qualidade do crédito, exposições significativas a uma única contraparte ou contrapartes que operam no mesmo setor ou área geográfica.
Liquidez: Potencial impacto associado à impossibilidade de cumprir atempadamente compromissos financeiros de curto prazo, exceto em condições económicas desfavoráveis, ou à impossibilidade de liquidar ativos em mercados financeiros na presença de restrições à alienação de ativos.
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Operacional:
Proteção de ativos: Risco associado a salvaguardas ineficazes dos ativos físicos do Grupo (roubo, peculato, má gestão) e ativos financeiros (seguros, garantias legais).
Interrupção de negócios: Risco associado à interrupção parcial ou total das operações devido a falhas técnicas, avarias, falha humana, sabotagem, indisponibilidade de matérias-primas ou eventos climatéricos adversos.
Necessidades e satisfação do cliente: Risco associado ao não cumprimento das expectativas e necessidades dos clientes em termos de qualidade, acessibilidade, sustentabilidade e inovação.
Ambiente: Risco de impactos significativos na qualidade do ambiente e dos ecossistemas envolvidos em consequência do incumprimento das normas ambientais.
Saúde e segurança: Risco de potenciais impactos na saúde e segurança dos colaboradores e outras partes interessadas devido ao incumprimento dos regulamentos de saúde e segurança.
Propriedade intelectual: Risco associado à violação ou utilização fraudulenta dos direitos de propriedade intelectual do Grupo.
Pessoas e organização: Risco de impactos nas estruturas organizacionais ou nas competências internas do pessoal associado a processos ineficazes de recrutamento, formação e incentivos.
Eficiência do processo: Risco associado à gestão e monitorização inadequadas dos processos e atividades operacionais.
Compras, Logística e Cadeia de Suprimentos: Risco de efeitos potenciais associados a aquisições inadequadas ou atividades de gestão de contratos.
Gestão da qualidade do serviço: Risco associado à incapacidade de terceiros/prestadores de serviços internos cumprirem os padrões de serviço acordados.
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Compliance:
Conformidade contábil: Risco de potenciais impactos associados à violação de leis e regulamentos contabilísticos nacionais e internacionais resultantes da aplicação e/ou interpretação incorreta das normas internacionais de contabilidade adotadas pelo Grupo.
Conformidade com as leis antitruste e de direitos do consumidor: Risco associado à violação de leis e regulamentos antitruste e regulamentos sobre direitos do consumidor.
Corrupção: Risco de impactos adversos associados à conduta dolosa ou corrupção de pessoas dentro ou fora do Grupo para obter uma vantagem injusta ou ilegal.
Proteção de dados pessoais: Risco associado ao incumprimento da legislação aplicável em matéria de proteção de dados e privacidade.
Divulgação externa: Risco associado à divulgação de relatórios, documentos contabilísticos, comunicações ou outros avisos que contenham informação incorreta, inexata ou incompleta.
Conformidade Regulatória Financeira: Risco associado à violação de leis e regulamentos financeiros internacionais ou nacionais.
Conformidade com os regulamentos fiscais: Risco associado à violação de leis e regulamentos fiscais internacionais ou nacionais.
Conformidade com outras leis e regulamentos: Risco associado ao incumprimento de outras leis e regulamentos internacionais, nacionais ou locais não descritos anteriormente (por exemplo, os que regem os mercados de eletricidade, distribuição, produção, concursos, autorizações, bolsas de valores e golden power, etc.).
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AS POLÍTICAS DE RISCOS:
A Política de Controle e Gestão de Riscos da Enel Américas estabelece os princípios básicos e o quadro geral de controle e gerenciamento de riscos que possam afetar o alcance dos objetivos do negócio, garantindo que são identificados, analisados, avaliados, gerenciados, comunicados e controlados sistematicamente e dentro dos níveis de risco estabelecidos. Esta Política é revisada e aprovada anualmente pelo Conselho de Administração da Enel Américas, e representa o conjunto de decisões que determinam o quadro aceitável para os níveis de risco inerentes ao segmentos de negócios em que a Companhia atua.
A Política Geral de Controle e Gestão de Riscos desenvolve-se e complementa-se com outras políticas de risco que se estabelecem em relação a determinados riscos, funções corporativas ou negócios da Enel Américas.
As principais são detalhadas a seguir:
Política de Gestão de Garantias: Estabelece a diretrizes e metodologias que devem ser aplicadas para o gestão de garantias de fornecedores e para assegurar uma mitigação eficaz do risco de contraparte, relacionado com o perfil do fornecedor e do garantidor.
Política de Controle de Risco de Commodities: Possui o objetivo de permitir que a Companhia tome decisões e minimize a probabilidade de não alcançar resultados estratégicos afetados pela incerteza das commodities (preços, volume, taxa de câmbio).
Política de Controle de Risco de Crédito e Contraparte: É projetada para minimizar a probabilidade de que os resultados esperados sejam afetados por inadimplência ou redução na qualidade de crédito de uma contraparte.
Política de Controle de Riscos Financeiros: Busca minimizar a probabilidade de não alcançar resultados estratégicos comercial e financeiro, controlando o riscos do mercado financeiro, contraparte financeira, liquidez e operacional.
Política de Cobertura: Tem como objetivo mitigar os risco de flutuações nas taxas de câmbio, mantendo um equilíbrio entre fluxos indexados a US$ ou moedas instalações, se houver, e os níveis de ativos e passivos na referida moeda.
Política de Mudanças Climáticas: Estabelece uma estrutura comum para a Companhia garantir eficiência na gestão de os riscos e oportunidades associados às mudanças climáticas, integrando com os principais processos e tomadas de decisão da empresa.
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